segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Origem da Catapulta

Catapultas são mecanismos de cerco que utilizam uma espécie de braço para lançar um objeto (pedras e outros)a uma grande distância, evitando assim possíveis obstáculos como muralhas e fossos. Fora criado possivelmente pelos gregos, durante o reinado de Dionísio I, como arma de guerra.
O nome é derivado do grego καταπάλτης, composto de κατά "abaixo, contra" e πάλλω "vibrare". Originalmente, a palavra catapulta referia-se a um lançador de pedras, enquanto balista referia-se a um lançador de dardos, porém, através dos anos, os dois termos trocaram de significados.
Catapultas eram usualmente montadas no lugar do cerco, e um exército carregava algumas ou nenhuma de suas peças consigo porque madeira era bastante disponível no lugar.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Catapulta

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Escudo de Aquiles

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiLL3S4SzSSezkHJdkQl0hjekDH-_Lr6kFUxlBHaBP-o7IxQY5LPRW4XOJyPdoz6FL9kT333lFJwFxcLWxVo1na2qVvahokF0TRpVXomBNl1XC0d6RiMXTYOmThlYUUf4AZMCfR11vEyTz/s1600/escudo_aquiles.jpgO escudo de Aquiles teria sido usado pelo lendário herói grego para combater o troiano Heitor, numa passagem célebre da Ilíada, de Homero (Livro XVIII, versos 478-608).
No poema, Aquiles perdeu sua armadura após emprestá-la a seu companheiro, Pátroclo. Pátroclo então é morto em combate por Heitor, e suas armas são levadas como espólio. A mãe de Aquiles, Tétis, pede ao deus Hefesto que forneça uma armadura substituta a seu filho.
A passagem que descreve o escudo é um exemplo antigo de écfrase (uma descrição literária de uma obra de arte visual), e influenciou diversos poemas posteriores, incluindo O Escudo de Héracles, obra que durante algum tempo chegou a ser atribuída a Hesíodo. A descrição do escudo de Enéas feita por Virgílio no livro VIII da Eneida foi claramente inspirado em Homero. O poema The Shield of Achilles ("O Escudo de Aquiles"), de 1952, do poeta inglês W. H. Auden, recria a descrição de Homero com base no contexto do século XX.

Descrição

Homero dá uma descrição detalhada das imagens que decoram o novo escudo de Aquiles. Começando a partir do centro do objeto, e avançando gradualmente para fora, camada por camada do círculo, elas estão dispostas da seguinte maneira:
  1. A Terra, o céu e o mar, a Lua e as constelações (484-89)
  2. "Duas belas cidades, cheias de pessoas": numa ocorrem um casamento e um caso judicial (490-508); a outra está sendo sitiada por um exército, e o escudo mostra uma emboscada e uma batalha(509-540).
  3. Um campo sendo arado pela terceira vez (541-549).
  4. A propriedade de um rei onde a colheita está sendo feita (550-560).
  5. Um vinhedo, com os trabalhadores fazendo a colheita (561-572).
  6. Um "rebanho de gado de chifres retos"; o touro principal foi atacado por um par de leões selvagens, que o pastor e seus cães está tentando assustar (573-586).
  7. Imagem de uma fazenda de ovelhas (587-589).
  8. Um recinto onde jovens rapazes e garotas estão dançando (590-606).
  9. O grande riacho do Oceano (607-609).

[editar] Interpretação

O Escudo de Aquiles pode ser interpretado de diversas maneiras. Uma destas interpretações é de que o escudo seria simplesmente uma encapsulação física do mundo inteiro. As camadas do escudo representariam uma série de contrastes, como trabalho e feriado, guerra e paz - embora a presença de um assassinato no retrato da cidade durante o tempo de paz mostraria que o homem nunca está totalmente livre do conflito. Wolfgang Schadewaldt, um autor alemão, argumentou que estas antíteses que se cruzam mostram as formas básicas de uma vida civilizada, e essencialmente ordenada. Este contraste também é visto como uma maneira de "nos fazer ver [a guerra] em relação à paz".A descrição do escudo se encontra, na obra, entre o combate pelo corpo de Pátroclo e o retorno de Aquiles à batalha, este último episódio servindo como ímpeto para uma das partes mais sangrentas do poema. Pode também ser interpretado como um lembrete, para o leitor, de tudo que será perdido quando Tróia for derrotada, ao final.

sábado, 19 de novembro de 2011

A Muralha da China

A Muralha da China, Grande Muralha da China ou simplesmente Grande Muralha é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial.
Embora seja comum a ideia de que se trata de uma única estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milênios. Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística.
As suas diferentes partes distribuem-se entre o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China) e o deserto de Góbi e a Mongólia (a Noroeste)

História

A muralha começou a ser erguida por volta de 221 a.C. por determinação do primeiro imperador chinês, Qin Shihuang. Embora a Dinastia Chin não tenha deixado relatos sobre as técnicas construtivas que empregou e nem sobre o número de trabalhadores envolvidos, sabe-se que a obra aproveitou uma série de fortificações construídas por reinos anteriores, sendo o aparelho dos muros constituído por grandes blocos de pedra ligados por argamassa feita de barro e pasta de farinha de arroz com cal hidratada. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, a sua função era a de conter as constantes invasões dos povos ao Norte
Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até ao seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu as atuais feições e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros, estendendo-se de Shanghai, a leste, a Jiayu, a oeste, atravessando quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu) e duas regiões autônomas (Mongólia e Ningxia).
A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada.
No século XX, na década de 1980, Deng Xiaoping priorizou a Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos que, entretanto, foi questionada. A requalificação do monumento para o turismo sem normas para o seu adequado usufruto, aliado à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, conduzindo ao desabamento de uma torre de seiscentos e trinta anos), gerou várias críticas por parte de preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas.

Características


Grande Muralha, China: mapa com a localização dos diversos trechos.
Por não se tratar de uma estrutura única, as características da Grande Muralha variam de acordo com a região em que os diferentes troços se inscrevem. Devido a diferenças de materiais, condições de relevo, projetos e técnicas de construção, e mesmo da situação militar vivida por cada dinastia, os trechos da muralha apresentam variações. Perto de Beijing, por exemplo, os muros foram construídos com blocos de pedras de calcário; em outras regiões, podem ser encontrados o granito ou tijolos no aparelho das muralhas; nas regiões mais ocidentais, de desertos onde os materiais são mais escassos, os muros foram construídos com vários elementos, entre os quais faxina (galhos de plantas enfeixados). Em geral os muros apresentam uma largura média de sete metros na base e de seis metros no topo, alçando-se a uma altura média de sete metros e meio. Segundo anunciaram cientistas chineses em abril de 2009, o comprimento total da muralha é de 8.850 km.[1]
Além dos muros, em posição dominante sobre os terrenos, a muralha compreende ainda elementos como portas, torres de vigilância e fortes.
As torres, cujo número é estimado por alguns autores em cerca de quarenta mil, permitiam a observação da aproximação e movimentação do inimigo. As sentinelas que as guarneciam serviam-se de um sistema de comunicações que empregava bandeiras coloridas, sinais de fumaça e fogos. De planta quadrada, atingiam até dez metros de altura, divididas internamente. No pavimento inferior podiam ser encontrados alojamentos para os soldados, estábulos para os animais e depósitos de armas e suprimentos. Durante a Dinastia Ming, um sinal de fumaça junto com um tiro significava a aproximação de cem inimigos, dois sinais de fumaça acompanhados de dois tiros eram o alerta para quinhentos inimigos, e três sinais de fumaça com três tiros para mais de mil inimigos [carece de fontes].
Os fortes guarneciam posições estratégicas, como passos entre as montanhas. Eram dotados de escadas para a infantaria e de rampas para a cavalaria, funcionando como bases de operação. Eram dominados por uma torre de planta quadrada, que se elevava a até doze metros de altura, e defendiam grandes portões de madeira.

Principais portas

Dentre suas passagens mais importantes (關口 simplificado: 关口) destacam-se:
  • Porta Shanhai (山海關)
  • Porta Juyong (居庸關)
  • Porta Niángzi (娘子關

domingo, 13 de novembro de 2011

O Mamute

Johnny LightningO mamute é um animal extinto que pertence ao gênero Mammuthus, à família Elephantidae incluída nos proboscídeos. Tal como os elefantes, estes animais apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento, mas tinham o corpo coberto de pêlo. Estes animais extinguiram-se há apenas 12000 anos e foram muito comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-história.
Os mamutes viviam na Europa, norte da Ásia, América do Norte em climas temperados a frios e já foram encontrados vestigios destes animais na América do Sul. Estes animais extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Idade do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental sobre a extinção dos Mamutes. A descoberta mostra que o ser humano matou Mamutes para comida, vestimentos, ossos e couro para fabricação de casas, etc.
Na Sibéria descobriram-se restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação. Esta descoberta permitiu fazer estudos genéticos e averiguar que este gênero é mais próximo do elefante asiático (Elephas) que do africano (Loxodonta). Actualmente especula-se sobre a possibilidade de clonar o DNA destes fósseis e fazer reviver a espécie.